Quando o assunto são ameaças de segurança online, o vírus Cavalo de Troia é um dos tipos mais comuns. Ele é composto por arquivos de malware que afetam sites.
Porém, não são apenas grandes marcas e sites populares que estão sendo atingidos. Proprietários de pequenas empresas também correm o risco de serem infectados por um vírus de Cavalo de Troia.
Exatamente por todo esse alcance, no artigo de hoje, discutiremos sobre:
- o que é o virus Cavalo de Troia
- dicas sobre como detectá-lo e removê-lo;
- quais indústrias estão mais sujeitas a um ataque cibernético;
- 3 exemplos reais de sites invadidos;
- ataques cibernéticos em empresas brasileiras.
Veja a seguir!
O que é o vírus Cavalo de Troia?
Um vírus de Cavalo de Troia é um tipo de malware projetado por hackers para se parecer com um arquivo legítimo. Ele se anexa aos arquivos baixados da internet e, uma vez que a vítima faça o download, abra ou execute o arquivo, o vírus se esconde em segundo plano.
Essa é a razão do porquê o vírus se chama Cavalo de Troia. O nome vem da mitologia grega, pois age exatamente como as tropas da Grécia, que se esconderam dentro de um cavalo de madeira, o qual foi enviado como um presente, mas, na verdade, era uma manobra para invadir Troia.
O que acontece quando pega um vírus Cavalo de Troia?
Ao pegar o vírus Cavalo de Troia, os hackers podem:
- obter acesso às informações dos usuários;
- criar um backdoor para ter acesso ao sistema;
- agir como um ransomware, exigindo que você pague para recuperar a conta;
- excluir, modificar, bloquear e copiar dados;
- causar interrupções no desempenho do sistema ou da rede.
Eles não se espalham como vírus normais, mas ficam à espera e exploram os dados, além de baixar outros tipos de arquivos maliciosos no sistema infectado, incluindo os sites.
Esse tipo de vírus pode infectar seu site por meio de arquivos ou mesmo pelo servidor em que está hospedado.
Como combater o vírus Cavalo de Troia?
É possível identificar a presença de um vírus Cavalo de Troia em problemas como:
- a exibição de um erro de DLL;
- arquivos perdidos;
- remoção de firewalls ou sistemas falhando.
Depois de perceber o ataque cibernético, saber como remover o vírus é crucial.
Embora você possa tentar remover o vírus manualmente, lembre-se de que essa tarefa não é apenas demorada, mas exige um grau de especialização técnica que a maioria dos proprietários de pequenas empresas não possui.
Por isso, é prudente usar uma ferramenta dedicada para limpar o malware. Ela analisará seu site, removerá manualmente qualquer ameaça e fará reparos quantas vezes forem necessárias até que esteja 100% limpo e seguro.
Você também deve garantir backups regulares. Eles são uma precaução de segurança, pois você pode facilmente restaurar seu site, caso o pior aconteça.
Leia também: Checklist de segurança — Veja 8 passos para tornar seu site seguro
Quais indústrias são alvos de hackers e por quê?
Quando se trata de sites, certos nichos são mais suscetíveis a ataques do que outros, como os que pertencem aos setores:
- jurídico;
- financeiro;
- governamental;
- educacional;
- de saúde.
Sobre esse último item, de acordo com a IBM, cresceu o número de invasões em empresas de assistência médica, enquanto outro relatório mostra que um único registro do sistema de saúde pode chegar a US$ 500 na deep web.
Considerando que um relatório médico revela não apenas o número do CPF, mas também seu trabalho, endereço, informações sobre o cônjuge e filhos, é fácil entender o porquê o setor de saúde é tão interessante para os hackers.
Da mesma forma, as instituições financeiras podem revelar seus números de cartão de crédito e informações financeiras.
Sites governamentais, educacionais e jurídicos também são alvos, pois têm informações valiosas e confidenciais, muitas vezes cobrindo uma grande base de usuários.
Independentemente do setor ao qual um website pertence, é válido dizer que as consequências de uma violação de segurança podem ser bastante graves para seus usuários e clientes, inclusive violando a Lei Geral de Proteção de Dados.
Quais são os perigos da infecção pelo vírus?
Depois que os dados são roubados, eles podem ser usados de várias maneiras, por exemplo:
- vendidos na deep web, onde outros criminosos cibernéticos podem fazer uso;
- a identidade dos seus clientes pode ser roubada, o que prejudica a reputação da empresa e o score de crédito;
- os negócios, o website, o computador pessoal e outros dispositivos seus e dos clientes podem se tornar o alvo da próxima tentativa de invasão;
- a casa dos seus clientes pode se tornar alvo de um assalto;
- as informações financeiras dos clientes podem ser usadas para fazer grandes compras online sem o devido conhecimento, o que resulta em grandes quantidades de dívida que você tem que pagar;
- entre outras.
3 exemplos reais de sites invadidos por vírus Cavalo de Troia
Abaixo, você encontra três exemplos de sites afetados por malwares como o vírus Cavalo de Troia:
1. Simplii Financial e Bank of Montreal (BMO) do Canadá
Dois grandes bancos canadenses tiveram que lidar com uma violação de segurança.
As informações sensíveis e confidenciais de cerca de 90.000 clientes foram possivelmente afetadas por este ataque, sendo que os hackers exigiram um resgate de US$ 1 milhão.
A BMO emitiu uma declaração após o incidente, alegando que não pagou o resgate, mas que estava fazendo tudo o que podia para ajudar e proteger seus clientes, incluindo serviços de suporte e monitoramento de crédito.
2. BMW e Rolls Royce
Uma falha de segurança foi descoberta em carros BMW e Rolls Royce com o software ConnectedDrive. Ele permite que você abra a porta do carro usando seu smartphone.
Sendo assim, quando a vulnerabilidade do ConnectedDrive foi identificada, percebeu-se que o programa tinha sido usado para efetuar um roubo de carro da BMW.
Tanto a BMW, quanto a Rolls Royce, lançaram um patch de segurança para o software em todos os carros afetados pelo hack.
3. Centro Médico Presbiteriano de Hollywood
Hollywood Presbyterian Medical Center foi vítima de um ransomware e os agressores exigiram US$ 17.000 como resgate.
Sua rede ficou inativa por uma semana antes que o hospital finalmente decidisse pagar o resgate, pois achavam que a “maneira mais rápida e eficiente de restaurar os sistemas e funções administrativas era pagar o resgate e obter a chave de descriptografia”.
Proteger seu site e remover malwares no minuto em que você tomar conhecimento da violação de segurança é a chave para manter seu site protegido contra ameaças online.
Use as dicas deste artigo para proteger seu site e aprender a identificar ameaças comuns, como os vírus de Cavalos de Troia.
Ataques cibernéticos em empresas brasileiras
Segundo uma pesquisa da Kaspersky, organização especializada em segurança virtual, houve um aumento de 330% no número de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil.
Os dados apontam que foram mais de 370 milhões de invasões a sistemas corporativos no país.
Outra pesquisa, feita pelo grupo Mz, aponta que os ataques cibernéticos contra empresas brasileiras cresceram 220%.
O estudo mostra que as companhias de energia elétrica foram as que mais sofreram com atividades hackers, assim como o setor de saúde.
Isso está, de certa forma, ligado ao aumento no fluxo de empresas que entraram para o ambiente digital após a pandemia da Covid-19. Por isso, é muito importante proteger seu site ao máximo e tomar muito cuidado sempre.
Prevenir é melhor do que remediar!
Como vimos, investir em ferramentas de segurança é muito mais barato do que lidar com os custos de “resgate” das informações e do sistema.
Isso sem contar na reputação da marca, que pode nunca mais se recuperar.
Imagine todos os dados dos seus clientes sendo roubados e usados de maneira criminosa?
Seria péssimo para sua imagem, para o caixa e, claro, para a gestão da empresa.
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