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O que é design thinking? 5 pilares + 5 ideias de como aplicar

Tempo de leitura:9 min
Amanda Britto

Você sabe o que é design thinking? De maneira geral, essa é uma estratégia que tem como objetivo encontrar soluções para diferentes tipos de problemas.

A ideia é pensar em técnicas inteligentes e que possam oferecer às pessoas uma transformação, uma experiência muito melhor que a que estavam vivendo anteriormente. 

Esse conceito, atualmente, é uma das principais bases para o desenvolvimento de lojas online. Afinal, o usuário precisa se sentir confortável dentro de um e-commerce para tomar uma decisão de compra positiva, concorda? 

Contudo, a pergunta que fica é: como colocar isso em prática para ter mais conversões? 

O objetivo deste artigo é, justamente, responder a essa pergunta, a partir da compreensão sobre:

  1. o que é design thinking;
  2. quais as bases desse conceito;
  3. como aplicar essas ideias em uma loja on-line.

Continue lendo para conhecer melhor essa mentalidade e suas práticas!

O que é design thinking?

O design thinking é um método que busca a solução de problemas e a melhoria da experiência do cliente com uma empresa, produto ou serviço, a partir da compreensão de suas necessidades, da sugestão e da busca por soluções criativas e adequadas a cada cenário. 

O conceito foi desenvolvido por Tim Brown, britânico CEO da maior consultoria de inovação do mundo. 

Em seu livro “Design Thinking – Uma Metodologia Poderosa Para Decretar o Fim Das Velhas Ideias”, lançado em 2009, o autor formado em design industrial se propõe a encontrar novas formas de inovar e criar soluções para problemas.

Além disso, em seu texto, o designer afirma ter levado cerca de 15 anos para entender o que, realmente, significa a sua profissão. 

Mais do que uma série de técnicas, frameworks ou um elo entre o pensar e o atuar na área de engenharia, há toda uma construção mental por trás desse tipo de serviço.

Design thinking e inovação

Para ter uma boa ideia e melhorar os processos, a partir da metodologia do design thinking é preciso se sustentar em três pilares:

  • tecnicamente possível: coisas que podem, de fato, ser elaboradas;
  • financeiramente viável: sugestões que cabem dentro do orçamento;
  • desejável: aquilo que o público de determinado serviço, produto ou empresa realmente quer.

Com a união dessas três vertentes, é possível chegar a o que chamamos de inovação

Ela não precisa ser uma coisa totalmente nova, nem mesmo uma invenção 100% original.

Inovar é sobre colocar outra visão sobre um problema e, de um ângulo diferente, buscar melhorar a experiência.

Ao adotar essa prática no cotidiano de uma empresa, é mais fácil criar um crescimento saudável dos processos internos, dos produtos e serviços ou mesmo da relação com o cliente.

Quais são os pilares do design thinking? 

Então, o que fazer para começar a implementar esse tipo de pensamento? Para chegar em uma boa definição dessa metodologia, é preciso se guiar pelos pilares do design thinking, que incluem:

  1. empatia;
  2. insights;
  3. experimentação;
  4. prototipação;
  5. realização.

É possível encontrar outras formas de dividir esses pilares, mas essa é uma maneira muito completa de organização.

Empatia

A empatia tem como princípio enxergar o mundo sob a visão dos outros

Ao se colocar em seu lugar, você consegue entender a forma como ele percebe as coisas ao seu redor, suas dificuldades de executar determinadas tarefas, objeções, etc.

Insights

A partir do que você viu durante o processo de empatia, comece a ter ideias de como melhorar

O que te chamou atenção enquanto se colocou no lugar daquela outra pessoa? 

O que acredita que poderia ser mudado? E como? 

Para esta etapa, selecione tudo aquilo que esteja dentro dos dois primeiros critérios sobre os quais falamos acima: possibilidade e viabilidade.

Experimentação

Não adianta nada as suas ideias ficarem no papel, ou ficar projetando por muito tempo. Para chegar em uma boa resolução, é preciso experimentar. 

Aqui, vale ressaltar que, provavelmente, algumas das sugestões não vão dar certo. E tudo bem. 

Apenas com a repetição de tentativas para encontrar os erros, você chegará a um modelo que realmente funcione.

Prototipação

Depois que você selecionou as ideias que parecem ter funcionado, é preciso fazer mais um teste. 

Nesse caso, trata-se de mostrá-las para outras pessoas para que elas possam dizer se, realmente, se enquadram naquele terceiro último critério: o de desejabilidade.

Realização

Esta é a fase final do seu processo. Uma vez que um público limitado já testou as suas ideias e você chegou à conclusão de que, de fato, é uma boa solução a ser aplicada, é o momento de colocá-la no ar para que o seu público possa usufruir desse novo benefício.

Como aplicar o design thinking para uma loja online?

Certo, você já entendeu o que é  design thinking e como fazer esse exercício a partir da compreensão de seus pilares. Mas, como é possível aplicar esses conhecimentos em um contexto de loja on-line? 

Para Brown, todos os administradores e empreendedores deveriam pensar como designers e exercitar a mente para ter ideias inovadoras. 

Veja só algumas formas de aplicar o design thinking à realidade do seu e-commerce:

  1. Estude como é a experiência do usuário do seu site 
  2. Teste versões para o celular
  3. Foque na segurança
  4. Faça o acompanhamento contínuo
  5. Personalize o processo de compra

1. Estude como é a experiência do usuário do seu site

Será que os visitantes da sua página têm problemas com o acesso? 

A experiência do usuário é uma das maiores preocupações de e-commerces, já que problemas de navegação podem resultar na desistência e, portanto, na perda de uma venda. 

O contrário também é verdade: investir em UX tende a gerar mais vendas. 

Pesquisas como a realizada pela consultoria de investimentos NEA, mostra que empresas que investem em UX design sentem as vendas subirem em até 75%!

Logo, para aproveitar esse movimento, pense em soluções de design intuitivo, por exemplo, para que o comprador ache mais fácil encontrar categorias, sessões e executar ações de conversão.

2. Teste versões para o celular

Você sabia que o celular é o principal meio de acesso à internet no Brasil? 

Segundo os dados divulgados pelo TIC Domicílios 2022, 62% dos usuários de internet do Brasil têm acesso à rede somente pelo celular.

Ou seja, se você não tem uma loja on-line otimizada para acesso no celular, você não está oferecendo soluções inovadoras para os seus clientes.

Desta forma, crie um site que seja mobile friendly. Ele deve ser pensado para a jornada de compra via dispositivo móvel, ao invés de ser uma simples adaptação da versão desktop. Além disso, considere a elaboração de apps e PWAs para criar atalhos e facilitar a navegação.

3. Foque na segurança

Quando se trata de um e-commerce, a segurança é um ponto essencial. Mostre ao usuário que os dados inseridos estarão bem cuidados e que não há risco de vazamento de informações.

Para isso, tenha um certificado SSL e soluções de pagamento transparentes e seguros. Pensando nessa situação, considere implementar novas ações, como é o caso do Pix, ou mesmo fazer a criação do seu site com a ferramenta Loja Online da GoDaddy .

Por meio do sistema, é possível otimizar as suas páginas pensando nas facilidades para o usuário, com carrinho de compras, design intuitivo, meios de pagamento e opções de envio para os seus clientes.

4. Faça o acompanhamento contínuo

Sempre há algo que pode ser melhorado, mesmo que seus resultados estejam positivos e em crescimento.

Fato é que, mesmo que você já tenha implementado as ações anteriores, vale a pena voltar a analisar o seu site periodicamente e entender se há algum ponto que ainda pode ser ajustado. 

Considere usar relatórios de vendas ou de abandono de carrinho, por exemplo, para entender se existe alguma etapa na qual os clientes costumam desistir. 

Será que o processo de finalização de compra é muito burocrático?

Será que não vale a pena criar um sistema de cadastro rápido com as informações mais básicas para essa primeira transação e, depois, pedir para complementar o perfil?

Ou ainda, que tal colocar o carrinho junto com o valor de compras já adicionadas para ficar no topo da página? 

Assim, o usuário tem controle de quanto já selecionou sem ter que voltar para a finalização a cada momento para verificar a quantia.

5. Personalizar o processo de compra

Atualmente, existem muitas ferramentas que permitem a personalização da comunicação com cada consumidor. 

Isso pode ser feito, não apenas por e-mail marketing segmentado, mas por outros tipos de recursos que permitem uma comunicação mais individualizada. 

Vitrines inteligentes, que se adaptam ao perfil de busca de cada consumidor, já são uma realidade no comércio virtual. 

Com esse tipo de tecnologia, cada usuário que acessar o e-commerce encontrará uma página diferente, com produtos e ofertas exclusivas. 

Funciona de forma parecida com alguns streamings de conteúdo, como a Netflix, em que a ferramenta vai fazendo sugestões e organização dos filmes e séries de acordo com o tipo de material que cada cliente assiste. 

No e-commerce, esse tipo de solução também já pode ser considerada é, sem dúvida, é uma forma de melhorar a experiência do cliente e gerar melhores resultados para a companhia, a partir da melhoria e da inovação. 

Agora que você já sabe o que é design thinking está na hora de melhorar a usabilidade da sua plataforma de vendas e você pode fazer isso com os recursos oferecidos pela GoDaddy.

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