Dispositivos, quando em conjunto, dependem de diversos recursos para otimizar a comunicação. Um exemplo é o servidor DHCP, que desempenha um papel crucial ao simplificar a distribuição de identificadores de rede e garantir uma administração eficiente.
Quer entender como essa tecnologia funciona e como configurá-la para facilitar o seu cotidiano? Então, comece a leitura!
Neste artigo, você irá aprender:
- o que é um servidor DHCP;
- como funciona o DHCP;
- qual é a utilidade de um servidor DHCP;
- como configurar o DHCP;
- modelos de funcionamento da escolha de IP.
O que é um servidor DHCP?
O servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é um sistema que prepara a definição e o gerenciamento de dispositivos em redes.
O termo "rede", nesse caso, não se refere necessariamente à internet. Significa, na verdade, qualquer conjunto de aparelhos que compartilham recursos e informações entre si, seja de forma local (LAN), em área ampla (WAN), ou em um espaço corporativo.
Assim, a função do DHCP é atribuir automaticamente a todos equipamentos o mesmo endereço IP (Internet Protocol), gateway padrão, máscara de sub-rede e outras configurações.
Antes de sua criação, os usuários precisavam realizar esse processo manualmente, o que demandava muito tempo e era mais complexo do que a instantaneidade proposta pelo DHCP.
Leia também: O que é servidor dedicado e quais são as vantagens da hospedagem?
Como funciona o DHCP?
O funcionamento do protocolo é simples. Primeiro, o cliente (o tipo de aparelho, como um computador) tenta se conectar à rede e envia uma solicitação de configuração.
O servidor, em resposta, processa a mensagem e envia um pacote com as informações necessárias. Assim, o dispositivo tem permissão para se conectar.
Ficou claro o que é DHCP e como funciona? Então, vamos explicar para que serve.
Qual é a utilidade de um servidor DHCP?
A grande vantagem do servidor DHCP é a facilidade de configuração de redes com vários equipamentos. Para entender melhor esse conceito, imagine o seguinte cenário:
Você é um administrador de uma rede que tem 300 computadores que se conectam entre si. Muita coisa, certo? Agora, pense que precisaria fazer, de forma manual e individual, a atribuição de identificadores e de outros parâmetros em cada um desses aparelhos.
Parece trabalhoso, concorda? E realmente é!
Mas, com o protocolo DHCP, essa tarefa se torna muito mais rápida e prática, pois permite que o servidor distribua automaticamente as definições essenciais. Assim, garante uma conexão total de forma fácil.
Agora que você conhece o que é esse sistema e sua utilidade, é hora de aprender como configurá-lo. Continue a leitura para descobrir o passo a passo.
Como configurar o DHCP?
Programar um servidor DHCP envolve algumas etapas simples, mas fundamentais para assegurar o bom funcionamento da rede. O processo varia de acordo com o sistema operacional, mas, em geral, os passos são os seguintes:
1. Instalação do servidor DHCP
Em ambientes como Linux, o pacote DHCP pode variar conforme a distribuição. Em geral, deve aparecer como isc-dhcp-server. Certifique-se de usar o comando correto.
No Windows, ative a função no Gerenciador de Servidores.
2. Definição do escopo
O escopo determina o intervalo de endereços IP que o sistema vai distribuir para os dispositivos, a máscara de sub-rede, gateway padrão e o DNS.
Após definir essas informações, teste a configuração para garantir que todos os equipamentos recebam corretamente.
3. Configurações adicionais
Se necessário, defina identificadores de rede específicos para aparelhos, como impressoras, para certificar-se que sempre utilizem o mesmo número.
4. Ativação do servidor
Após definir o escopo e editar as configurações, ative o servidor DHCP para iniciar a distribuição do IP na rede. Esse processo garante que funcione corretamente.
Dica: use ferramentas de monitoramento para verificar o desempenho da aplicação.
Modelos de funcionamento da escolha de IP
Você pode escolher o IP para cada dispositivo da rede de três maneiras:
- manual;
- automática;
- dinâmica.
Saiba como cada uma funciona!
1. Manual
No modo manual, o servidor DHCP atribui um identificador específico com base no MAC (Medium Access Control) de cada placa de rede. Assim, cada equipamento usará sempre o mesmo.
Esta forma de escolha é ideal em situações nas quais é preciso que uma máquina tenha um endereço fixo.
2. Automática
Já no modo automático, o servidor disponibiliza uma quantidade de identificadores específica para uso na rede que o administrador configurou. Quando um dos dispositivos da rede solicitar uma conexão, seu IP será um que está no registro.
3. Dinâmica
Por último, mas não menos importante, temos o modo dinâmico, que se assemelha com o automático. A principal diferença entre essas opções é que o tempo de conexão de um aparelho com um identificador de rede é limitado.
Nesse caso, o administrador determina o período em que a máquina terá conexão ao endereço antes de se desconectar e precisar de um novo acesso.
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