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O que é um e-commerce? Saiba o que fazer para ter sucesso nas vendas

Tempo de leitura:12 min
Rafael dos Santos Munhos

Se você atua no ramo do marketing, da comunicação e áreas afins ou deseja investir no comércio eletrônico, é fundamental saber o que é um e-commerce, seus tipos e funções.

Somente no Brasil, existem mais de 930 mil sites de e-commerce, sendo que a maior parte é de comércios pequenos, com até 10 mil visitas por mês, como diz o estudo Perfil do E-commerce Brasileiro.

Tais dados mostram a importância deste mercado, gerando possibilidades lucrativas do pequeno ao grande empreendedor.

Mas como entrar neste segmento? Existem várias formas de se tornar um empresário do comércio eletrônico, mas, para isso, é fundamental saber o que é um e-commerce. E é isso que você vai entender a partir de agora.

Gostou da ideia? Então, leia tudo até o fim!

O que é um e-commerce?  

E-commerce ou comércio eletrônico é uma modalidade de negócio focada na compra e venda de produtos pela internet. Ou seja, todas as etapas da aquisição, como escolha de produtos, inclusão de endereço para entrega e forma de pagamento, são realizadas de forma virtual.

A única fase que possibilita uma comunicação física é a entrega do produto ao consumidor, lembrando que também existem serviços prestados totalmente online, como os infoprodutos.

Já a divulgação costuma se dar por meio de canais digitais, como sites, redes sociais, newsletters e outros. Neste caso, as empresas possuem uma equipe de marketing digital ou optam por contratar uma terceirizada para cuidar da parte de divulgação.

O que é plataforma de e-commerce?

Plataforma de e-commerce é o sistema em que sua loja virtual é administrada. Ela possui recursos específicos para a venda online, com duas estruturas diferentes, mas que funcionam integradas: uma para manter o visual e outra para armazenar as informações.

Sendo assim, a plataforma possibilita:

  • inclusão de produtos;
  • gestão de estoques e preços;
  • recebimento de pedidos;
  • monitoramento de vendas; 
  • entre outras funções.

Hoje, há plataformas de e-commerce com soluções tecnológicas de fácil utilização. A modernidade trouxe para este ramo ferramentas mais completas e variedade de recursos. Por isso, é importante contar com as soluções ideais para as necessidades da sua empresa.

Como funciona o e-commerce?

Agora que você já entende o conceito deste modelo de negócios, vamos mostrar o que é um e-commerce na prática, avaliando seu modelo de funcionamento.

Em geral, o cliente se encaminha para uma loja virtual por três motivos: quando se interessa pelo conteúdo na internet (tráfego orgânico de blogs, por exemplo), clicando em um anúncio (tráfego pago via anúncios) ou por indicação de amigos e parentes.

Quando ele acessa o site e avalia os produtos da loja, escolhe os que mais chamaram sua atenção. Em seguida, o cliente seleciona o produto no carrinho e preenche a página de checkout com seus dados de pagamento e entrega (CEP, número da casa etc.).

Feito o pagamento, ele recebe o produto por meio dos Correios ou de uma transportadora privada. Esse é um dos momentos mais importantes, pois é quando ocorre a entrega do que foi adquirido. 

É essencial que o cliente possa monitorar todas as etapas, de modo que receba o que comprou com segurança e, claro, dentro do prazo estipulado.

Quais são os tipos de e-commerce? 

Logo adiante, elencamos os principais tipos de e-commerce. E, seja qual for a sua escolha, lembre-se que é importante trabalhar estratégias e campanhas de vendas considerando os diferentes funis de compra e públicos-alvo que o negócio deseja alcançar.

Veja a seguir os principais tipos de e-commerce e suas características!

Business to Consumer (B2C) 

Este é um dos modelos mais conhecidos, pois envolve a relação direta com o consumidor final. Todas as etapas são feitas de modo 100% digital, exceto a logística de entrega, no caso de produtos físicos.

Direct to Consumer (D2C)

Aqui, o relacionamento é feito diretamente entre o fabricante e o cliente. A grande vantagem é que elimina o contato com os intermediários da venda, diminuindo os custos.

Business to Business (B2B)

Nesse modelo, a venda ocorre entre empresas, isto é, uma vende para a outra. Portanto, é vital construir um planejamento estratégico, visto que, normalmente, são negociados produtos em maior volume e ticket médio.

Business to Employee (B2E) 

Esse e-commerce é focado em vendas para colaboradores das empresas. É muito comum quando há ofertas para grandes grupos. Tal modalidade é conhecida pela transparência, já que, quando os funcionários consomem os produtos, eles falam de suas experiências com maior exatidão.

Consumer to Business (C2B) 

Nesse caso, ocorre o acordo de serviços prestados pelo consumidor para uma marca. A divulgação de um produto em suas redes sociais pode ser favorável no momento em que o consumidor recebe uma recompensa pelo ato.

Consumer to Consumer (C2C) 

Trabalha com a comunicação entre dois consumidores finais. Isto é, sites como Mercado Livre e Amazon possibilitam que seus usuários negociem produtos com terceiros, sendo que a plataforma ganha uma comissão sobre as vendas.

Consumer to Administration (C2A) 

O foco está na negociação com a administração pública, que informa em um site suas demandas e os interessados disponibilizam seus serviços.

Mobile Commerce 

As vendas ocorrem em dispositivos móveis, mas também é possível realizar compras por desktops.

Social Commerce 

Tipo de e-commerce feito nas redes sociais, em que pode-se criar lojas para vender produtos e serviços no Instagram, por exemplo.

Subscription Commerce

Neste Clube de Assinaturas, o cliente assina um pacote para ganhar descontos nos produtos. Também existe o formato de curadoria, que significa quando um especialista seleciona certos produtos em especial e oferece aos assinantes.

Infoprodutos

Esse comércio eletrônico é focado em infoprodutos e, como tal, pede estratégias de marketing digital, como e-mails, newsletters e criação de um site ou blog para gerar conteúdos que levem à conversão.

Dropshipping

É um canal para a conversão de vendas, porém, as demais etapas são feitas em outro endereço.

Bônus: qual a diferença entre e-commerce e e-business?

E-business é o modelo de negócio em que todos os processos são feitos virtualmente, enquanto o e-commerce corresponde exclusivamente às transações comerciais, ou seja, de compra e venda. Então, todo e-commerce é um exemplo de e-business.

Vantagens e desvantagens de um e-commerce 

O aumento das vendas tem incentivado muitos empresários a criar sua loja virtual. Mas este não é o único motivo para entrar neste mercado. A seguir, confira o que pode atrair você a abrir um e-commerce:

7 vantagens do e-commerce

Quer criar um e-commerce de sucesso? Veja as principais razões para você implementar um.

1. Praticidade 

Quando você abre um e-commerce, oferece mais facilidades aos seus clientes. Isso porque o mundo digital possibilita que se faça pesquisas e comparativos de preços antes de efetuar uma compra.

Além do mais, o e-commerce garante que uma pessoa que mora longe de uma loja física possa obter seus produtos, recebendo-os em casa, o que pode ampliar sua carteira de clientes.

2. Acompanhamento de resultados

Uma boa plataforma de e-commerce oferece elementos para medir o sucesso do empreendimento. Tráfego no site, faturamento mensal, volume de transações e ticket médio são alguns tipos de métricas e dados que você poderá utilizar. Todo esse monitoramento é fundamental para refinar suas ações de marketing e atingir os objetivos do negócio.

3. Monitoramento dos clientes

Ao mesmo tempo que você pode acompanhar os resultados, é possível descobrir informações sobre o seu perfil de consumidor, como:

  • produtos mais buscados;
  • botões que são clicados com mais frequência;
  • horário de maior pico de acesso;
  • período em que aumentam as vendas.

4. Funcionamento frequente 

Como a loja virtual fica aberta 24 horas por dia, os clientes podem acessar os produtos a qualquer momento e, o melhor, de qualquer lugar.

Essa facilidade também se estende ao atendimento, que pode ser automatizado com chatbots, por exemplo. E mais: você pode elaborar um questionário considerando as perguntas mais relevantes do público e disponibilizar suas respostas na loja online. 

Esse tipo de questionário serve para esclarecer dúvidas básicas dos consumidores, sem precisar de um funcionário específico para esta atividade.

5. Comunicação com outros canais 

As redes sociais se tornam um apoio para instigar seus clientes a consumir seus produtos, e, assim, estimular o engajamento e a fidelidade.

6. Informações detalhadas sobre os produtos 

Na loja virtual, você pode apresentar o produto com diversas informações, como: modelo, marca, tamanho, peso, fotos, dimensões, vídeos, preços, fretes e tempo de entrega.

7. Atendimento personalizado 

As pesquisas e os dados fazem com que o atendimento seja individual para melhorar a experiência do consumidor. Para isso, são utilizadas ferramentas como e-mail marketing e cadastro do cliente na loja, assim como o ERP que abordaremos adiante.

3 cuidados que se deve ter ao criar um e-commerce

Como todo ramo de negócios, a loja virtual também tem seus pontos negativos que devem ser considerados, pois podem impactar no andamento dos negócios, se você não estiver preparado para lidar com eles.

1. Avaliar a experiência do usuário

O usuário pode compartilhar suas impressões sobre a marca em sites especializados de reclamações ou nas próprias redes sociais da empresa. Se houver muitas reclamações, isso tende a impactar a reputação da loja virtual, e, consequentemente, dificultar uma boa relação de outras pessoas com a marca.

Por isso, é fundamental ajustar os processos visando propiciar uma boa experiência a todos os clientes e, sobretudo, sempre dar um retorno às solicitações para evitar problemas.

2. Organizar o setor logístico 

O setor de logística é um dos mais desafiadores do e-commerce. Isso porque quase todo o processo tem alguma integração com a logística, desde a entrega do produto até a satisfação do usuário.

Sendo assim, se o estoque estiver desorganizado, por exemplo, o empreendimento pode tende a fracassar.

3. Investir em estratégias de marketing digital 

Você não precisa ser um expert no assunto, mas é importante investir em estratégias de marketing digital, como SEO (Search Engine Optimization) para rankear seu e-commerce nas primeiras posições do Google.

Grande parte dos sites não alcança o topo das buscas porque alguns profissionais lidam com o SEO de forma superficial.

Vale ressaltar que muitas pessoas ainda têm dificuldade de confiar em lojas virtuais, por isso, é importante fazer uma boa ação de marketing, como aplicar medidas de segurança em seus sites, como o certificado SSL.

O que não pode faltar em um e-commerce?

Além de saber o que é um e-commerce, é importante entender como deixá-lo otimizado e à frente da concorrência. Pensando nisso, listamos alguns pontos que não podem faltar na sua loja virtual:

Site otimizado 

Antes de mais nada, é importante pensar na estrutura do e-commerce, incluindo: 

  • se ele suporta grande quantidade de acessos; 
  • se tem um layout responsivo; 
  • se o tempo de carregamento da página é demorado.

Percebeu como esses detalhes fazem a diferença?

É fundamental prezar pela rapidez e agilidade para que o cliente não perca o interesse em comprar com você.

Veja também: Blog responsivo: como escolher o layout ideal para seu site?

Versão mobile

A compra por celulares ou tablets é uma tendência que veio para ficar, é o que mostra o IBGE. De acordo com o levantamento de 2022, mais de 155 milhões de brasileiros possuem celular. 

Esse é um caminho sem volta, já que as pesquisas mostram que 54% das vendas no e-commerce vieram do mobile.

Sistema de gestão 

Como o e-commerce precisa de diversas áreas para o bom funcionamento do negócio, as empresas têm buscado recursos tecnológicos para alavancar seus resultados.

O ERP (Enterprise Resource Planning) é um sistema de gerenciamento que ajuda as empresas a serem mais competitivas, pois oferece uma visão mais ampla de tudo o que acontece na operação. Ele integra dados de todas as áreas, desde finanças, logística e marketing.

Além de proporcionar uma gestão mais equilibrada, um ERP para o e-commerce faz com que os dados transitem entre os setores, evitando o desalinhamento da estratégia.

Dê o start no seu projeto!

O isolamento social devido à pandemia da Covid-19 foi um dos principais impulsos para o aumento das vendas em lojas virtuais. Segundo um levantamento da CupomValido, o Brasil chegou ao topo do ranking de crescimento de vendas com 22,2% em 2022. Além do mais, a estimativa é de um aumento de 20,73% das compras online até 2025.

Por aqui, temos uma expectativa alta de crescimento de vendas, quase duas vezes mais do que a média mundial. Essa informação se dá porque países como Japão, Estados Unidos e França, por exemplo, já trabalham com e-commerce há mais tempo, o que estabiliza a quantidade de vendas, potencializando a taxa de crescimento no Brasil.

Diante disso, chegou a hora de você colocar sua ideia de e-commerce em prática. E de um jeito simples e fácil!

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