A precificação de produtos é uma etapa essencial para promover a saúde financeira de uma empresa e garantir uma boa margem de lucros em curto, médio e longo prazo.
Afinal, uma loja on-line, por exemplo, pode obter sucesso absoluto de vendas e, ainda assim, não obter os lucros esperados por não saber como fazer precificação de produtos da forma correta.
Falhas nesse processo também podem impactar negativamente na atração de clientes. Pois se os preços são bem mais caros do que aquilo que a realidade pede, os consumidores naturalmente vão optar por fechar negócio com os concorrentes.
Uma pesquisa da Harvard em 2024 aponta que empresas que investem na otimização da precificação de produtos no e-commerce registram um aumento médio de 6% nos lucros.
A mesma pesquisa também aponta que 54% das lojas virtuais analisadas estimam valores abaixo ou acima da precificação correta.
Essa falha gera uma série de consequências, como já vimos, e por isso deve ser levada a sério para que seu negócio não marque bobeira junto aos seus clientes, concorrência e, claro, à própria saúde financeira.
Essa estratégia é especialmente verdadeira quando sabemos da grande quantidade de fatores que podem intervir no preço de um produto e devem ser levados em consideração nesse processo.
Mas que processos são esses? Como identificá-los? Como funciona precificação de produtos na prática? Confira nosso guia até o fim e tire todas as suas dúvidas sobre o tema com um passo a passo completo.
Vem com a gente!
O que é precificação de produtos?
Precificação de produtos nada mais é que o processo de definir um valor monetário a determinado produto e serviço para ofertá-los ao seu consumidor.
Por ser feito de forma arbitrária por muitos empreendedores, esse processo pode gerar uma série de problemas financeiros a empresa, como baixa margem de lucro, problemas em honrar compromissos e desequilíbrio comercial.
Uma boa precificação de produtos e pautar em alguns pilares, como:
- cobertura de todos os custos e gastos da empresa, sejam fixos ou variáveis;
- geração de lucro para tornar o negócio rentável e capaz de receber reinvestimento para escalar processos e iniciar novos projetos;
- garantir competitividade ética com os principais concorrentes da marca;
- atrair a atenção do público-alvo por meio de valores razoáveis e equilibrados.
Em suma, a prática de precificação demanda um olhar completo e holístico para todos os processos de uma empresa, pois a arrecadação angariada a partir da venda de produtos ou serviços é o que mantém a empresa em funcionamento — e crescimento — de forma adequada.
Portanto, cada detalhe financeiro da confecção ou fornecimento dos produtos — gastos com folhas de pagamento, contratação de nomes de domínio, serviço de hospedagem de sites, assim como custos logísticos e a margem de lucro — devem ser levados em consideração.
Além disso, a precificação de produtos é um evento dinâmico e que deve ser ajustado com o passar do tempo.
Afinal, novos custos podem integrar à realidade do negócio, bem como contextos inflacionários, promoções estratégicas para desencalhar estoque e outras variáveis.
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Como fazer precificação de produtos?
Vamos aprender como fazer precificação de produtos? Separamos cinco passos para realizar esse processo tão complexo e estratégico para seu negócio:
- Avalie o custo de compra ou produção;
- Reúna todos os gastos fixos e variáveis;
- Estude os preços praticados pela concorrência;
- Avalie valor agregado do seu produto;
- Defina uma margem de lucro plausível e coerente.
Para se aprofundar um pouco em cada um, continue a leitura.
1. Avalie o custo de compra ou produção
Primeiramente, é preciso avaliar os custos associados ao produto — no site até a entrega ao cliente. Nesse caso, se falamos de um e-commerce, valores logísticos de frete também devem ser considerados.
Caso seu negócio trabalhe com produtos originais e de fabricação própria, coloque na conta os custos com:
- matéria prima;
- equipamentos e ferramentas auxiliares no processo;
- local de armazenamento;
- embalagem;
- frete.
Já caso seu e-commerce adquira os produtos a partir de um fornecedor, avalie também o valor unitário dos produtos, armazenamento de estoque, embalagem e envio.
2. Reúna todos os gastos fixos e variáveis
O próximo passo para realizar uma precificação de produtos eficientes é registrar todos os gastos indiretos ao produto, mas essenciais para a plena operacionalização da empresa.
Em suma, tudo aquilo que é vital para o funcionamento da empresa e para colocar o produto disponível aos consumidores deve ser levado em consideração, uma vez que é justamente o retorno financeiro com as vendas que deve cobrir esses gastos para que o negócio seja sustentável.
Dito isto, é fundamental colocar os seguintes custos na ponta do lápis:
- folhas de pagamento de funcionários;
- gastos fixos de luz, água, gás, aluguel de espaço;
- investimentos em estratégias de marketing, como impulsionamento de anúncios ou até campanhas de tráfego orgânico, como SEO (Search Engine Optimization);
- gastos administrativos e operacionais da empresa em geral, como gestão de estoque e financeira;
- tributação cabível;
- despesas diversas com infraestrutura digital, como nome de domínio, plano de hospedagem, site oficial ou simplesmente uma pequena vitrine virtual para estampar suas redes sociais, etc.
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3. Estude os preços praticados pela concorrência
Um impacto na precificação de produtos que você precisa manter em mente é o dos valores praticados pelos principais players e concorrentes no segmento de mercado. Esse é mais um dos termômetros utilizados para avaliar o equilíbrio perfeito para o preço de um produto.
Veja, portanto, como eles precificam suas diversas modalidades de produtos, desde os mais caros até os mais baratos. Dessa forma, é possível utilizá-los como referência criar políticas de preços coerentes e até mais atraentes para seu negócio.
4. Avalie valor agregado do seu produto
O valor agregado consiste no impacto gerado por outras características de um produto que não seja sua funcionalidade básica.
Por exemplo, uma blusa de uma marca X tem todas as mesmas funcionalidades básicas de uma blusa da marca Y. Qual é essa funcionalidade? Vestir os consumidores.
Entretanto, uma matéria-prima diferenciada, um design próprio que a diferencia dos demais, a tradição e reconhecimento intrínsecos da marca, um bom atendimento ao cliente, dentre outros elementos, que compõem a peça X e não a peça Y podem tornar o produto mais caro.
Nesse caso, é papel do próprio empreendimento encontrar o valor agregado que diferencia sua marca de alguma forma dos concorrentes.
Considere esse fator no processo de precificação e valorize ainda mais o preço de determinado produto por meio do branding.
5. Defina uma margem de lucro plausível e coerente
Por fim, chegamos na definição da margem de lucro. Essa métrica diz respeito a uma porcentagem que determina quanto de lucro uma empresa deseja angariar com suas vendas de cada produto.
O cálculo utilizado para chegar nesse valor considera o lucro total de um negócio em determinado período — que é o faturamento menos todos os custos — dividido pelo total da receita, que é todo o valor recebido em vendas sem descontar os gastos.
Veja abaixo uma representação de como fazer o cálculo da margem de lucro:
Portanto, o percentual de margem de lucro é justamente o quanto a empresa deseja lucrar sobre cada venda.
Saber essa porcentagem também impacta na precificação de produtos, uma vez que quanto mais alta for a margem, maior será o valor cobrado para seus consumidores.
Por isso, a margem de lucro deve ser pensada de forma real e sensata para não prejudicar o equilíbrio e a precisão do cálculo da precificação de produtos.
O que é uma tabela de precificação de produtos?
Curtiu nosso passo a passo? Esperamos que sim. E, caso você precise de um empurrãozinho para colocá-lo em prática, nós indicamos uma solução perfeita para essa tarefa: uma tabela de precificação de produtos.
Por meio dela, seu negócio conseguirá reunir de forma visual e simplificada todos esses fatores que influenciam na mudança de preço de um produto.
A tabela de precificação consiste em uma representação gráfica e organizada dos valores de custo de cada produto + a margem de lucro de cada um + como deve ficar refletido o preço de venda a partir desses dados.
Em suma, funciona como um mapa para orientar a estratégia de preços e manter a tomada de decisão dentro dos limites financeiros viáveis para o sucesso da marca.
Esse são os elementos essenciais para montar a tabela:
- Produto/Serviço: os itens e uma descrição que o diferencia pelo preço dos demais.
- Custo Variável: custos diretos que variam de acordo com o volume de produção.
- Custo Fixo: gastos independentes do produto, como luz, aluguel, água e internet.
- Custo Unitário: gasto com cada item.
- Preço de Venda: valor do item na prateleira.
- Margem de Contribuição: preço de venda menos custo variável
- Ponto de equilíbrio: quantas vendas realizar para cobrir todos os custos.
O ideal é utilizar um software de gestão ou planilhas eletrônicas para lidar com todas essas variáveis.
Com esses dados em mãos, é possível definir a margem do lucro no preço de venda a partir do custo, mas também com o número praticado pelos concorrentes ou com o valor que entrega ao cliente.
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E então, entendeu o que é precificação de produtos e como botar esse projeto em prática no seu negócio de forma eficiente?
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